Fui estudante de um
antigo e tradicional colégio do Rio de Janeiro. Os uniformes não
eram dos mais bonitos, não dava muita brecha para a vaidade dos
alunos. Patrícia (nome fictício) ingressou na escola já causando
frisson por onde passava: tinha lindos cabelos loiros e anelados e
olhos azuis, além de já ter o corpo bem formado em relação a
maioria das garotas. Era muito bonita e sabia disso, logo não dava
atenção a qualquer pessoa – talvez uma forma de autopreservação.
Isso, é claro, atraiu a inveja das meninas e o recalque dos meninos.