quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cartas, vídeos e hipocrisia: as Gianas e Júlias de cada dia

Fui estudante de um antigo e tradicional colégio do Rio de Janeiro. Os uniformes não eram dos mais bonitos, não dava muita brecha para a vaidade dos alunos. Patrícia (nome fictício) ingressou na escola já causando frisson por onde passava: tinha lindos cabelos loiros e anelados e olhos azuis, além de já ter o corpo bem formado em relação a maioria das garotas. Era muito bonita e sabia disso, logo não dava atenção a qualquer pessoa – talvez uma forma de autopreservação. Isso, é claro, atraiu a inveja das meninas e o recalque dos meninos.