quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Não foi dessa vez. E agora?
O que fazer quando um grande plano não sai como a gente esperava? Ou pior: ele dá completamente errado? Quando as coisas não saem do jeito que planejamos, sempre ficamos com a sensação de que não batalhamos o suficiente ou que Deus (ou o Destino, de acordo com a fé de cada um) não foi bom o suficiente para nós. O que precisamos fazer depois disso?
A verdade é que este é o momento para fazer uma introspecção. Ver onde erramos e onde aconteceu uma fatalidade. É a oportunidade de descobrir nossos potenciais e defeitos, neutralizar estes e desenvolver aqueles. Chance que temos de começar tudo de novo: um novo plano, uma nova meta, um objetivo diferente.
É claro que pode soar um tanto arrogante dizer que basta recomeçar do zero, mas temos a obrigação de tentar. Oportunidades não aparecem para todos, muita gente tem a sorte de ficar cara a cara com ela. Outras pessoas nunca esbarraram com a sorte porque simplesmente não a procuraram. Sempre ouvi de um irmão um ditado que diz: “A sorte acompanha os audazes”. A Grande Chance é muito educada: não vai entrar na nossa casa se não abrirmos a porta e a convidarmos para entrar.
Mas por onde começamos? Pelas mudanças. Depois de fazer a autoanálise, é hora de implementar os ajustes necessários. Que tal se livrar daquela amizade que nada agrega na nossa vida, só toma nosso tempo? Ou parar de culpar os outros pelo nosso fracasso? Também podemos nos perdoar pelos erros que cometemos no passado, ou perdoar quem nos tenha feito mal.
Também precisamos ver as coisas boas. Temos amizades que são tão boas, que tal darmos atenção especial a ela? Procurar o vovô e a vovó, que tem muitos anos de experiência a mais que a gente também é muito bacana. Não necessariamente para dar conselhos, mas para dar uma palavra de conforto, de carinho. Velhinhos são ótimos para mostrar a gente os potenciais que temos e não valorizamos. Pode parecer meio ridículo, mas arrumar um armário bagunçado também é uma forma de introspecção – e, metaforicamente, é uma catábase.
As idéias para um novo destino pode vir de onde menos esperamos. Um gosto, uma conversa, um bom livro, uma revista. Ou, sendo menos politicamente correto, observando as brincadeiras de uma criança, lendo besteiras nas redes sociais ou até mesmo assistindo TV.
Vale ressaltar que cabe a nós distinguirmos uma ideia boa de uma imbecil. Mas muita gente achava que Charles Darvin, pai da Teoria Evolucionista, tinha pensamentos idiotas.
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Quanto ao trecho das amizades, lembrei de uma frase que gosto muito: "Não ande com pessoas que não lhe constroem."
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